A proposta do curso terá como fundamento a ampliação da compreensão dos conceitos  sobre a modelagem matemática, aplicada à agricultura orgânica e agroecologia além da compreensão dos intensos questionamentos acerca da metodologia pesquisa científica para ciências agrárias. Além disso, temas que incluem desenvolvimento rural, mudanças climáticas e modelos alimentares serão abordados.  O curso será dividido em duas etapas:

I. Desenvolvimento dos temas relacionados à agromatemática 

II.  Desenvolvimento dos temas relacionados à sobre ótica  da sustentabilidade e distribuição de alimentos, agricultura orgânica e  agroecologia além dos  modelos alimentares  abordando também a acessibilidade e a temáticas acerca de boas práticas de consumo alimentar. A inadequação do padrão alimentar que atinge inclusive os mais pobres tem levado ao alarmante quadro de doenças provocadas pela má alimentação com o aumento do consumo de alimentos processados e consequente obesidade (DELGADO,2020), mas também a ingestão de alimentos com resíduos de agrotóxicos, principalmente, frutas, legumes e verduras. Todos exemplos citados em aula serão baseados no livro "LEITURAS EM AGROMATEMÁTICA".

O objetivo deste curso de extensão é refletir sobre os significados da comida e suas funções em um contexto social. Também desejamos problematizar o fato de que alimentação é um espaço de pertencimento, das diferenças em relação aos gêneros, dos imaginários sociais e possui distinções nas dinâmicas históricas e  culturais  das  sociedades e pode trazer discussões sobre identidade  no território. O público-alvo é a comunidade geral de Seropédica, ou seja , alunos/funcionários ou não da UFRRJ, com a faixa etária acima de 18 anos. A relevância do tema do curso para a comunidade interna e externa à UFRRJ, se faz na discussão do debate de gênero, classe social, memórias, afetos e desafetos, laços familiares, política etc para o território de Seropédica, na Baixada Fluminense/ RJ, podendo rememorar um dos elementos identitário da região através das memórias dos moradores sobre a comida. Queremos refletir sobre as categorias analíticas da “Alimentação Afetiva”, “Cultura alimentar” e “Antropologia das emoções” ao longo do curso. Nosso referencial empírico são as histórias/ memórias alimentares dos/as discentes localizados na região de Seropédica. Nossas aulas foram divididas em 24 horas síncronas (3 horas por em cada encontro presencial) e 36 horas assíncronas no total ao longo de 8 semanas. Em relação metodologias, usaremos abordagens colaborativas e metodologias ativas, de discussões, leituras e debates, além do uso da no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), com fórum e debates. Nos interessa também como ferramenta pedagógicas as discussões sobre comida através do lúdico e das artes, como músicas e poesias.

Tópicos abordados no curso:

    • Etnomatemática e Educação de Jovens e Adultos
    • Educação Matemática Crítica e tratamento da informação
    • Contextualização com quadrinhos
    • Estudos territoriais e tecnologia: Google Earth em projetos escolares
    • Educação financeira
    • Jogos matemáticos africanos

A biomassa vegetal não compostada pode ser usada, como fonte de adubo, na produção agrícola, no paisagismo ou na produção de mudas e plantas em vasos. A Verdeponia consiste no uso de biomassa vegetal não compostada como fonte de nutrientes no cultivo em vasos sem a necessidade de compostagem prévia. Neste sistema os vasos são preenchidos com biomassa vegetal, uma camada de solo é adicionada sobre a biomassa e um núcleo de solo tem a função de receber as mudas e auxiliar na sustentação inicial, a liberação de nutrientes ocorre pela mineralização da biomassa vegetal presente nos vasos. Nos vasos a biomassa vegetal é concentrada próximo ao sistema radicular das plantas por possuir baixo teor de nutrientes, indo para o campo a ideia era manter essa característica. O termo Adubação Verde Localizada foi empregado para essa nova abordagem, no campo foram abertos berços para a deposição da biomassa vegetal não compostada na área de exploração do sistema radicular das culturas, de maneira concentrada, sem revolvimento do solo para se obter altas produtividades. Em função das experiências em vasos uma camada de solo sem adubação buscar cobrir o material, funcionar como suporte para o desenvolvimento inicial e facilitar a distribuição da água. As adubações de cobertura com biomassa não compostada vão enriquecer os berços localmente, os cultivos sucessivos vão permitir construir fertilidade localmente e não em toda área de cultivo.

O esforço deste curso consiste numa introdução aos feminismos, suas teorias e movimentos, enfatizando os conceitos fundamentais e principais reivindicações feministas. Visa também proporcionar uma reflexão acerca da construção da ideia do gênero e as consequências dessa idealização nas questões que concernem nossa sociedade, como violência contra a mulher, baixo índice de mulheres em posições de poder e a quase exclusiva responsabilidade feminina sobre o trabalho de cuidado. Para refletir sobre desigualdade de gênero, iremos jogar luz a outras disparidades sociais, especialmente de classe e raça, ressaltando a interseccionalidade presente entre essas categorias. Trabalharemos também com um olhar sobre o campo político, analisando a representação política de mulheres através de seus aspectos teóricos e de um amplo estudo de caso sobre a sub-representação política de mulheres no Brasil, abarcando questões como violência política de gênero, dimensões representativas e antifeminismo na política. Por fim, nos dedicaremos ao estudo dos feminismos desenvolvidos pelas mulheres que, dentro da categoria “mulher”, estão em posição ainda mais grave de subalternização: os feminismos negros, indígenas e trans.

Propomos discutir teoricamente tais fatores com base em dados concretos extraídos de pesquisas no Brasil que comprovam a subalternização de mulheres e, especialmente, de mulheres racializadas, demonstrando que as relações de dominação desenvolvidas no âmbito privado se estendem para o campo público, mantendo o status quo de dominantes e dominadas praticamente inerte, a despeito dos avanços moleculares conquistados na esfera legal. 

Acreditamos na necessidade de oferecer disciplinas e cursos de extensão que possuam as mulheres como ponto de partida e objeto central de análise, de modo que seja possível debater e refletir sobre as origens de seu status de subalternidade e as razões que impossibilitam uma reversão efetiva dessa situação. Mais do que isso, é necessário que essa reflexão seja guiada pela perspectiva de mulheres. 

Sendo assim, o principal objetivo deste curso é fornecer ferramentas teóricas para que as/os alunas/os discutam essa construção social de maneira profunda, apresentando-lhes textos majoritariamente de autoria de mulheres e, portanto, escritos a partir da perspectiva feminina, a partir da ótica da subalternidade. Buscamos também jogar luz às intersecções das opressões, que produzem perspectivas distintas em cada indivíduo a depender de suas características sociais, incentivando as/os estudantes a carregarem essa visão em cada área da sociedade que pretendam analisar, seja em termos acadêmicos ou pessoais. Repensar os gêneros e sua construção é tarefa necessária para a edificação da cidadania e diminuição das desigualdades sociais, sendo a universidade pública um importante espaço de produção deste conhecimento, capaz de proporcionar o desenvolvimento da consciência das relações de opressão entremeadas no tecido social e possibilitar que a reprodução desse ciclo vicioso seja reduzida.

Psicologia do Esporte e do exercício consiste no estudo científico de pessoas e seus comportamentos em contextos esportivos e de exercício e na aplicação prática desse conhecimento. No entanto, destaca-se que a Psicologia do Esporte não se restringe ao alto rendimento, tendo uma abrangência ainda maior, em termos de teoria e prática, do que aquela que está focada nas competições.

Assim, visando o bem-estar e saúde da população em geral, a Psicologia do Esporte se faz presente em academias de ginástica, escolas, centros recreativos, clubes e programações educacionais junto a profissionais de Educação Física e outros.

Importante destacar que, embora o nome possa sugerir uma atuação exclusiva por Psicólogos, profissionais da área de Educação Física e Cinesiologia também podem trabalhar na área. 

Portanto, o foco deste curso está em apresentar e discutir as diferentes dimensões psicológicas da conduta humana no esporte: afetiva, cognitiva, motivadora ou sensório-motora. Em certo, abordando aspectos da saúde física, mental e social.

Embasando a necessidade deste aprofundamento teórico, atualmente, o número de pessoas insuficientemente ativas no Brasil ultrapassa os 90 milhões. A inatividade física está associada aos maiores problemas de saúde pública da atualidade, como a prevalência de sobrepeso e obesidade entre jovens, riscos à saúde mental (estresse, depressão e ansiedade) e a alta taxa de mortalidade por Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), como as cardiopatias e a diabetes.

Desta forma, a Psicologia do Esporte visa compreender as demandas implicadas nestas atividades e oferecer assistência adequada aos seus praticantes, propondo um fortalecimento global e harmônico de aspectos de sua personalidade. Objetiva, também, estudar o efeito do exercício sobre a área emocional do indivíduo como daquele portador de patologias; e incentivar a adesão e aderência à prática de atividade física regular. 

A agricultura Orgânica é uma forma de produção onde as pessoas envolvidas dirigem o processo produtivo, dando ênfase à diversificação e podendo utilizar a mão de obra do trabalho familiar, com capacidade de gerar renda. 

O tema do Curso de Extensão é "Agricultor Orgânico", na modalidade remota e pretende formar pessoas para desenvolver atividades agrícolas sustentáveis, capacitando-as em manejo de agricultura orgânica, de modo a atender suas necessidades produtivas, proporcionando o conhecimento das principais técnicas de produção orgânica e agroecológica, com possibilidade de geração de renda, além de formar cidadãos conscientes da sua função socioambiental, garantindo o futuro de gerações. Através dele também vai entra em contato com outros conhecimentos técnicos sobre outras práticas agrícolas sustentáveis que contribuam para a manutenção da produção e rentabilidade, tanto no campo como na cidade, de forma ambientalmente correta. O cursista, ao final, vai criar gosto pela temática, além de se tornar apto a desenvolver várias atividades. Dentre elas: 

Produzir alimentos de qualidade e de maneira sustentável

Identificar e solucionar problemas na produção orgânica

Dominar e planejar a produção orgânica

Vivenciar uma visão holística dos meios de produção na agricultura

Contribuir na produção de alimentos saudáveis

Consumir produtos orgânicos. 

O curso será em  tópicos que serão abordados com as seguintes áreas:

1. Agricultura Orgânica

2.Produção Orgânica

3.Manejo da Propriedade Orgânica

4.Comercialização de produtos Orgânicos