O curso proposto apresenta como principal objetivo introduzir a temática saúde mental materna, através de uma análise crítica e integrativa que evidencie os aspectos biopsicossociais, culturais e interseccionais aos profissionais e estudantes da área da saúde.

As inquietações que embasam esse projeto, estão ancoradas nas reflexões profissionais e acadêmicas observadas pela proponente e pautadas por pesquisas que evidenciam a repercussão da cultura, da desigualdade de gênero e do papel histórico da mulher e da mãe, na saúde mental materna.

O curso acontecerá na modalidade online, contendo encontros síncronos (ao vivo, na plataforma Google Meet - terça-feira, às 13:30e assíncronos (através do acesso virtual aos conteúdos  e atividades propostos e disponibilizados na plataforma Moodle).

Link de acesso ao grupo no WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/DbAYjbZZ5pB9x8jlnVEChq

Link de acesso à plataforma Google Meet: https://meet.google.com/zsr-yckj-xfs

Cronograma das aulas ao vivo:

  • 17 de maio -  Abertura e apresentação do curso
  • 24 de maio - A Mãe e a Sociedade 
  • 31 de maio - Mapeando os dispositivos 
  • 7 de junho - Saúde Mental Materna- desafios e possibilidades
  • 14 de junho - Considerações finais e Encerramento
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Primeiramente, o objetivo do curso será mostrar as tendências psicológicas que fazem com que os indivíduos da nossa espécie privilegiem, quase sempre, a visão grupal em detrimento da visão dos outros grupos. Isso significa que, em uma discussão política, as chances de olharmos para os argumentos apresentados por aqueles que não fazem parte do nosso grupo e retirarmos alguma concordância em comum são mais baixas do que retirarmos algum acordo, desconsiderando-os, desse modo, totalmente. Para indicar a existência dessas tendências psicológicas, nos valeremos dos dados apresentados e experimentos realizados por cientistas das ciências psicológicas. Além disso, também evidenciaremos os impactos reais que essas propensões trazem para as democracias (como, por exemplo, o infeliz problema racial). Por fim, apresentaremos a proposta para lidar com essa problemática. Essa proposta  foi chamada, pelo filósofo Joshua Greene, de pragmatismo profundo, que defende que deveríamos, ao lidarmos com uma situação de discordância grupal, maximizar a felicidade geral de todas as tribos, não apenas defender a ótica do nosso grupo. Após explicar essas tendências e apresentar o pragmatismo profundo, esperamos ter indicado aos participantes do curso uma possível proposta que possa dar, talvez, uma solução ao problema do divisionismo grupal.