O futebol é um dos esportes mais populares do mundo, bem como um dos com maior capacidade de mobilização. Devido a isso, é utilizado como instrumento político ou de resistência, seja por governos ou não, sendo esse fenômeno cada vez mais estudado por diversos pesquisadores. Nesse contexto, é expressivo, nos últimos anos, o aumento dos estudos que utilizam o futebol como objeto de pesquisa, com as mais diversas perspectivas. Dessa forma, o curso propõe debater as relações entre política e futebol, tendo como palco o cenário sul americano, com foco no Brasil e, em menor escala, o europeu.

O curso se divide em duas partes: a primeira demonstra a questão do futebol na guerra dos Bálcãs; a relação do governo turco com um clube de Istambul; um clube popular de Santiago, como fator de união da população chilena; e a aproximação do General Videla com o a seleção argentina. A segunda parte foca nas diversas relações entre a ditadura militar brasileira e o futebol, debatendo as interferências do governo na seleção, nos campeonatos e nas construções de estádios, bem como as formas de resistências movidas por alguns setores do futebol contra a ditadura.

Portanto, esse curso visa apresentar para a comunidade alguns dos estudos desenvolvidos sobre esse esporte, tão presente no cotidiano de boa parte da população, além de informar sobre a possibilidade de pesquisa para aqueles que desejam ou cursam a graduação em história e queiram trabalhar com o futebol. Finalmente, objetiva-se demonstrar a todos que se interessam pelo esporte, que o futebol é mais que um entretenimento, e que o próprio indivíduo, desempenhando o seu papel de torcedor, também é ator ativo em todos esses cenários.

No cotidiano de sala de aula o aluno ao mesmo tempo em que é afetado pelo professor, por sua vez, também o afeta, formando no processo de aprendizagem, uma dialética afetiva. O curso abordará reflexões dos aspectos afetivos para o desenvolvimento cognitivo, ligados as aprendizagens. Analisar como tonalidades agradáveis dentro do contexto escolar são fundamentais para a vida do educando e na construção da autônima. Dialogar no contexto de escolas de área rural, pensar em uma educação significativa para as escolas de áreas rurais é consolidar alicerces firmes comprometidos na formação cidadã dos educandos e também preocupasse em atender as reais necessidades, sem dar margens a um resultado de desigualdade e exclusão. Assim, o curso tem como objetivo trazer reflexões diante dos dilemas encontrados na realidade das escolas rurais,  e a importância de vincular os laços afetivos em favor da aprendizagem, somar com a sobrevivência da escola e das relações. O ambiente escolar, onde o conhecimento se constrói através das vivencias, é o espaço em que o educador e a escola carregam a importante tarefa de despertar no educando o interesse pelo aprender. Segundo Freire (1983, p. 29) “Ama-se na medida em que se busca comunicação, integração a partir da comunicação com os demais”. Segundo Piaget (2001), o papel da afetividade é fundamental na inteligência, ela é a fonte de energia de que a cognição utiliza para o seu funcionamento. 

A proposta do curso terá como fundamento a ampliação da compreensão dos conceitos sobre produção e distribuição de alimentos, agricultura orgânica, agroecologia e modelos alimentares bem como os intensos questionamentos sobre Segurança Alimentar e Nutricional, abordando também a acessibilidade e distribuição dos alimentos e a temáticas acerca de boas práticas de consumo alimentar. A inadequação do padrão alimentar que atinge inclusive os mais pobres tem levado ao alarmante quadro de doenças provocadas pela má alimentação com o aumento do consumo de alimentos processados e consequente obesidade, mas também a ingestão de alimentos com resíduos de agrotóxicos, principalmente, frutas, legumes e verduras. Neste curso que será ministrado em 9 aulas, a abordagem sobre consumo consciente e agricultura orgânica irá trazer reflexões acerca dos métodos e modelos alimentares na atualidade frente à uma pandemia. A metodologia de ensino será caracterizada pelo aporte teórico em forma de slides na plataforma moodle contando com material em forma de textos e fontes complementares, como podcast e documentários em atividade assíncronas. Em sala online, os assuntos de maior dificuldade e maior interesse entre os alunos serão desenvolvidos através do “Google Meet”. A metodologia baseia-se nas experiências EaD em um ambiente de cooperativismo e conhecimento compartilhado como experiência executada. As aulas serão divididas em 8 aulas com 2 horas de duração em total de 4 semanas de aula. A modalidade EaD conta com aporte complementar através da participação dos alunos nos fóruns e chats das aulas, sendo também um espaço de difusão de conhecimento. A comunicação digital tem sido oportuna no que tange à aproximação e desenvolvimento de práticas alimentares conscientes.

Explicar as diferenças de crescimento econômico versus Desenvolvimento, o que é Desenvolvimento Sustentável, reconhecer a interdepedência dos conceitos de Gestão Social e Desenvolvimento Sustentável, as contribuições da Gestão Social para o Desenvolvimento Sustentável, e analisar os objetivos sustentáveis dec acordo com a Agenda 2030 e dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, visando construir agentes mais conscientes de sua relação com o local ondee estão inseridos.


O Mundo tem passado por diversos convites para reflexões, atualmente, influenciado também pelo movimento #blacklivesmatters (Vidas negras importam).

No Brasil não é diferente, e se torna primordial o diálogo sobre esse tema, em que boa parte dos (as) brasileiros (as) não tem acesso.

Os Encontros (curso) proporcionam de maneira didática e lúdica, a abordagem de temas como: Cultura, Identidade, Patrimônio e Memória da Cultura de Afrodescendentes e Indígenas, utilizando o samba e as Escolas de Samba como referências.

Você sabia que existem mais de duzentas Escolas de Samba pelo Mundo?  Influenciadas principalmente, pelas Escolas de Samba do Rio de Janeiro?

Sim! As Escolas de Samba nos permitem assistir  o maior espetáculo a céu aberto, e conseguem "dar aula" para mais de 30.000 pessoas ao mesmo tempo.

 Já pensou nisso?

Então, vamos refletir juntos(as)!

Esperamos por você!


 Esse presente curso, em diálogo com a História Pública, pretende ampliar o debate sobre o ofício do historiador, promovendo uma abordagem crítica, conectada e inovadora sobre a história dos arredores da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Para esse fim, busca- se levar ao público – alunos do ensino médio, da UFRRJ e moradores da região – contato direto com as fontes, instrumento básico para a construção da narrativa histórica, mas objeto de pouca proximidade para o público em geral. Com esse intuito, o curso, através de vasta documentação histórica previamente selecionada, irá debater sobre a sociedade de Itaguaí1 no século XIX, focalizando em suas relações sociais, sua estrutura política e sua população múltipla. Para efetivar esse objetivo, será ofertado, inicialmente, um curso de paleografia2 para que as pessoas consigam ler fontes manuscritas. Posteriormente, serão apresentados dois sites que armazenam duas fontes distintas: o Family Search (fontes paroquiais) e a Hemeroteca digital (periódicos). Por fim, ainda se aprenderá como pesquisar e solicitar documentações para eventuais digitalizações e anotações de repositórios públicos (como o Museu da Justiça do Estado do Rio de Janeiro, A Biblioteca Nacional), sempre articulando com a história de Itaguaí do século XIX. Desse modo, este curso se mostra relevante para comunidade interna da UFRRJ, uma vez que, Seropédica, onde está localizado a Universidade, já pertenceu a Itaguaí3, além do mais, o curso de história da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, hoje não conta com nenhuma disciplina voltada para história da região e nem de análise de fontes históricas, deixando seus alunos de graduação e pós-graduação perdidos na hora de desenvolver suas monografias, dissertações e teses. Portanto, este curso seria um ganho para os alunos da Universidade. Todavia, a comunidade externa também se beneficiaria, já que, desde 2013, através da lei municipal no: 3168, que estabeleceu a obrigatoriedade do ensino de história de Itaguaí, em escolas públicas e particulares, do município. Contudo, muitos professores não possuem, em sua formação, o conhecimento desta história, possibilitando o descumprindo da lei. Além do mais, observa-se um crescente interesse dos moradores do município pela história de Itaguaí como medida de estabelecer uma identidade com a localidade, desse modo, os eventos relacionados a história no município acabam por lotar (vide o IV Encontro de Memória de Itaguaí e a Semana dos Museus). Por fim, o curso também serve de propagação do método científico das humanidades, especialmente da História que há muito vem sendo desvalorizada e desqualificada.

Ao longo dos anos, a alfabetização vem constituindo-se como um dos grandes desafios da educação brasileira sendo progressivamente vinculada aos instrumentos de avaliação de qualidade da Educação Básica e às políticas públicas de ensino. Este curso de extensão busca oferecer um aprofundamento na área, tendo em vista que uma das discussões mais recorrentes sobre o tema orbita na questão dos métodos utilizados para se alfabetizar. Muitas das vezes os embates tendem a reduzir o processo de apropriação da leitura e da escrita a uma questão puramente metódica. Neste sentido,  propomos uma relevante discussão que busca a retomada de aspectos históricos, procurando analisar criticamente a questão dos métodos em alfabetização e suas implicações nos processos de ensino-aprendizagem e na apropriação de leitura e da escrita. Assim, o curso tem por objetivo apresentar e discutir o percurso histórico dos métodos de alfabetização de forma a favorecer o aprimoramento de professores já em exercício na Educação Básica e futuros professores alfabetizadores, especialmente, graduandos dos cursos de Letras e Pedagogia. Longe de buscar promover uma ou outra metodologia, o curso almeja auxiliar na construção de ferramentas que facilitem a autonomia profissional na tarefa de alfabetizar.